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Gratidão

Expressar gratidão pode trazer mudanças positivas para si e para outros.

Para pesquisadores, expressar o sentimento de agradecimento pode ter impactos positivos para si e para outros. Mas há limites nos estudos.

Agradecer a alguém por algum auxílio pode parecer uma atitude banal, mas pode ser muito mais do que isso. É o que diz David DeSteno, professor de psicologia da Universidade Northeastern, em Boston. Ele estuda os efeitos da gratidão no comportamento das pessoas.
De acordo com DeSteno, ao optar por serem gratas, as pessoas podem fazer mudanças positivas em suas vidas. “Ser grato não é uma atitude simples. É muito importante. E não é sobre o passado. Ela esta lá para nos direcionar no futuro”, afirma.
Experimentos feitos com pessoas satisfeitas com a ajuda dos outros, ou seja, agradecidas, revelaram que a gratidão estimulou os participantes a atuarem com maior cooperação e serem menos egoístas.
Nesse estudo, por exemplo, as pessoas foram ao laboratório para realizar algumas tarefas em computadores. Num dado momento, os computadores de alguns participantes foram manipulados para se quebrarem. De repente, um homem que havia acabado de completar a mesma tarefa (e, na verdade, fazia parte da equipe de pesquisa) ofereceu ajuda e consertou os computadores.
Depois disso, todos os participantes fizeram um jogo onde eles tinham a oportunidade de atuarem sozinhos ou em grupo.
Em geral, as pessoas ajudadas na primeira etapa foram mais cooperativas na segunda.
“Esses são exemplos de uma série de estudos apontando para a gratidão como guia de nosso comportamento. Ela pode te incentivar a fazer mais exercícios, sentir-se menos ansioso ou ser mais legal com as pessoas (e não apenas com as que você sente-se em “dívida”)”, pontua DeSteno.
Algumas pesquisas encontraram ligações entre a gratidão e a melhora na saúde, como na pressão arterial. No entanto, não é comprovado se, de fato, a gratidão afeta o bem-estar físico.
É por isso que muitos pesquisadores passaram a olhar se a gratidão realmente provoca sinais mensuráveis à saúde.
Sinais biológicos
Naomi Eisenberger, professora associada de psicologia na Universidade de Los Angeles, na Califórnia, e sua equipe lançaram um estudo para verificar se “praticar” a gratidão afeta os níveis de proteína no sangue, relacionada às inflamações. Os pesquisadores também estão usando imagens do cérebro para ver quais áreas se ativam quando estamos agradecidos. “Não há muitas pesquisas olhando os sinais biológicos da gratidão” diz Eisenberger. “Normalmente os estudos veem somente o bem-estar subjetivo das pessoas, mas também pode haver outras influências”.
A equipe de Eisenberger está preparando um novo estudo sobre os efeitos da gratidão. Durante seis semanas, alguns participantes vão escrever sobre as coisas pelas quais são gratos. Outros escreverão sobre assuntos positivos, mas sem contar a gratidão.
Sua teoria é que a gratidão terá um efeito especial aos marcadores inflamatórios. Além disso, ela conclui, com base em estudos como o do DeSteno, que a gratidão parece aumentar a capacidade das pessoas cuidarem uma das outras.
Em animais, observou Eisenberger, o cuidado é ligado à reação em face de uma ameaça, talvez por isso uma mãe esqueça sua segurança e vá proteger seus filhotes.
Influência em relações duradouras
Quaisquer que sejam os efeitos biológicos, a abundância de pesquisas sugere que a gratidão pode mudar como você se sente, mesmo sobre aquelas pessoas que estão na sua vida há anos. É o que afirma Sara Algoe, professora assistente de psicologia na Universidade da Chapel Hill, na Carolina do Norte.
Sua pesquisa focou-se nos efeitos da gratidão em relacionamentos amorosos. O estudo foi realizado com 77 casais, juntos em media há quatro anos. Eles pensavam em algo que o outro fez e os agradeciam.
Antes disso foram questionados sobre sua satisfação no relacionamento. Repetiram o mesmo seis meses depois.
Os resultados mostraram para Algoe a importância de se dizer “obrigado”, mesmo para coisas simples.
“Expressar gratidão também é uma parte potente de satisfação com o relacionamento”, comenta Algoe. “Às vezes, nos sentimos gratos, porém não dizemos. Esta pesquisa mostra a importância de sempre falarmos”.
Limites
Esse tipo de estudo, em que pessoas são colocada em certas situações isoladas do restante da sociedade para falar de um sentimento subjetivo desconsidera certos fatores que só ocorrem com os humanos. Por exemplo: as diferenças de composição social, de classe, de renda e como isso influencia no comportamento. De qualquer forma, as pesquisas podem apontar certos benefícios a serem estudados de forma mais complexa no futuro.
Foto: Por do Sol na Serra de Petropolis, visto da Casa da Colina

Bicho-Preguiça


O bicho-preguiça, cujo nome científico é Bradypus variegatus, tem como estratégia de sobrevivência os movimentos lentos e silenciosos e a pelagem que se confunde com as árvores, desviando a atenção dos predadores naturais.

Natural da Mata Atlântica e da Amazônia, o bicho-preguiça pode ser encontrado também em outros países da América do Sul e da América Central. Embora ainda não seja considerado um animal em extinção, já está desaparecendo de diversas regiões onde era comum - como no Nordeste brasileiro.

Entre as espécies ameaçadas estão o bicho-preguiça comum e o de coleira, encontrados no Sul da Bahia. O desmatamento é a principal causa do desaparecimento dessas duas espécies, que passam quase todo o tempo de seus 50 anos de vida (em média) em cima das árvores, onde se alimentam de 22 espécies diferentes de vegetação da Mata Atlântica e dormem cerca de 14 horas diárias. Vítimas também das queimadas, as preguiças costumam fugir para áreas próximas às cidades, tornando-se uma presa fácil para caçadores ilegais.

Animais de hábitos solitários, os machos e as fêmeas só se encontram para acasalar. A gestação dura de seis a oito meses, nascendo apenas um filhote, entre os meses de agosto e setembro. Quando adulto, um bicho preguiça pode pesar até cinco quilos e medir 59 centímetros da ponta do nariz a ponta da cauda. O filhote mama durante um mês, permanecendo com a mãe até os cinco meses, para aprender a se locomover e se alimentar sozinho. Atualmente, o homem é seu principal predador, já que os predadores naturais, aves de rapina e grandes felinos estão em extinção.


Fonte: Prefeitura de Petropolis 
Foto: Claudio Quevedo (Preguiça na Serra de Petropolis, no quintal da Casa da Colina)

O Ócio Criativo



São nove horas da manhã e você acabou de acordar, ainda de pijama, mas já está trabalhando.. 
Toma um gole de café, lê alguns e-mail's, da uma passadinha no facebook, posta no seu Blog preferido, coloca um CD, põe os pés para cima e as mãos atrás da cabeça e começa a organizar como será seu dia de trabalho.
Este deve ser o sonho de muita gente e é também a descrição perfeita  de um trabalhador moderno segundo a teoria do ócio criativo do sociólogo italiano Domenico de Masi.
De Masi, neste livro, afirma que vivemos em uma sociedade, que ele chama de pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira obsessão consumista faz do homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como um todo.
Ao constatar que  trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia muito antes do surgimento da industria e de que nossas horas de lazer são mais uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o sociólogo propõe a teoria do ócio criativo. 
Aqui, "ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação. 
Talvez a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado na rede, compondo mentalmente seus versos.
O ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade, lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas dimensões.
Domenico não prega a diminuição das horas trabalhadas, antes até um aumento, mas que a responsabilidade não seja tão estafante quanto a atividade de quebrar pedras. 
O que ele afirma é que deve haver uma fusão entre produção e prazer.  Se a necessidade é a mãe das invenções, o ócio é, então, o pai das idéias.
O grande entrave para a nova base econômica proposta por Domenico é que ela não mais se fundaria na cumulação de bens materiais, na obsessão pelo trabalho ou pela produção, o que significa interferir não só em grandes conglomerados e multinacionais, mas atingir diretamente a cultura de países e, mais especificamente, o modo de pensar de bilhões de indivíduos educados para se tornarem produtores-consumidores.
Longe de ser anacrônica, a teoria de Domenico já encontra adeptos em todo mundo. Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Mesmo àqueles para os quais a idéia do ócio criativo possa parecer intangível, a leitura ainda será proveitosa por se tratar de uma verdadeira aula de história da sociedade industrial. no facebook, posta no seu Blog preferido, coloca um CD, põe os pés para cima e as mãos atrás da cabeça e começa a organizar como serSão nove horas da manhã e você acabou de acordar, ainda de pijama, mas já está trabalhando.. 
Toma um gole de café, lê alguns e-mail's, da uma passadinha basica no facebook, posta no seu Blog preferido, coloca um CD, põe os pés para cima e as mãos atrás da cabeça e começa a organizar como será seu dia de trabalho.
Este deve ser o sonho de muita gente e é também a descrição perfeita  de um trabalhador moderno segundo a teoria do ócio criativo do sociólogo italiano Domenico de Masi.
De Masi, neste livro, afirma que vivemos em uma sociedade, que ele chama de pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira obsessão consumista faz do homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como um todo.
Ao constatar que  trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia muito antes do surgimento da industria e de que nossas horas de lazer são mais uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o sociólogo propõe a teoria do ócio criativo. 
Aqui, "ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação. 
Talvez a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado na rede, compondo mentalmente seus versos.
O ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade, lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas dimensões.
Domenico não prega a diminuição das horas trabalhadas, antes até um aumento, mas que a responsabilidade não seja tão estafante quanto a atividade de quebrar pedras. 
O que ele afirma é que deve haver uma fusão entre produção e prazer.  Se a necessidade é a mãe das invenções, o ócio é, então, o pai das idéias.
O grande entrave para a nova base econômica proposta por Domenico é que ela não mais se fundaria na cumulação de bens materiais, na obsessão pelo trabalho ou pela produção, o que significa interferir não só em grandes conglomerados e multinacionais, mas atingir diretamente a cultura de países e, mais especificamente, o modo de pensar de bilhões de indivíduos educados para se tornarem produtores-consumidores.
Longe de ser anacrônica, a teoria de Domenico já encontra adeptos em todo mundo. Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Mesmo àqueles para os quais a idéia do ócio criativo possa parecer intangível, a leitura ainda será proveitosa por se tratar de uma verdadeira aula de história da sociedade industrial. seu dia de trabalho.
Este deve ser o sonho de muita gente e é também a descrição perfeita  de um trabalhador moderno segundo a teoria do ócio criativo do sociólogo italiano Domenico de Masi.
De Masi, neste livro, afirma que vivemos em uma sociedade, que ele chama de pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira obsessão consumista faz do homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como um todo.
Ao constatar que  trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia muito antes do surgimento da industria e de que nossas horas de lazer são mais uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o sociólogo propõe a teoria do ócio criativo. 
Aqui, "ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação. 
Talvez a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado na rede, compondo mentalmente seus versos.
O ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade, lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas dimensões.
Domenico não prega a diminuição das horas trabalhadas, antes até um aumento, mas que a responsabilidade não seja tão estafante quanto a atividade de quebrar pedras. 
O que ele afirma é que deve haver uma fusão entre produção e prazer.  Se a necessidade é a mãe das invenções, o ócio é, então, o pai das idéias.
O grande entrave para a nova base econômica proposta por Domenico é que ela não mais se fundaria na cumulação de bens materiais, na obsessão pelo trabalho ou pela produção, o que significa interferir não só em grandes conglomerados e multinacionais, mas atingir diretamente a cultura de países e, mais especificamente, o modo de pensar de bilhões de indivíduos educados para se tornarem produtores-consumidores.
Longe de ser anacrônica, a teoria de Domenico já encontra adeptos em todo mundo. Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.

Mesmo àqueles para os quais a idéia do ócio criativo possa parecer intangível, a leitura ainda será proveitosa por se tratar de uma verdadeira aula de história da sociedade industrial.
Indicamos: O Ócio Criativo de Domenico de Masi

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