Olha esta árvore, mais bela do que as árvores novas, mais amiga:
Tanto mais bela, quanto mais antiga, vencedora da idade e das procelas... [tempestades]
O homem, a fera, e o inseto, à sombra dela, vivem livres de fomes e fadigas.
Em seus galhos abrigam-se as cantigas e os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo!
Envelheçamos como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade, agasalhando os pássaros nos ramos...
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Nota: Reproduzido do volume "Poesias" de Olavo Bilac. Editora Martin Claret, S.P. 2003 Pg.138
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