São
nove horas da manhã e você acabou de acordar, ainda de pijama, mas já está
trabalhando..
Toma
um gole de café, lê alguns e-mail's, da uma passadinha no facebook, posta no
seu Blog preferido, coloca um CD, põe os pés para cima e as mãos atrás da
cabeça e começa a organizar como será seu dia de trabalho.
Este
deve ser o sonho de muita gente e é também a descrição perfeita de um
trabalhador moderno segundo a teoria do ócio criativo do sociólogo italiano
Domenico de Masi.
De
Masi, neste livro, afirma que vivemos em uma sociedade, que ele chama de
pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há
distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira
obsessão consumista faz do homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como
um todo.
Ao
constatar que trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia
muito antes do surgimento da industria e de que nossas horas de lazer são mais
uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o
sociólogo propõe a teoria do ócio criativo.
Aqui,
"ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação.
Talvez
a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado
na rede, compondo mentalmente seus versos.
O
ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade,
lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas
dimensões.
Domenico
não prega a diminuição das horas trabalhadas, antes até um aumento, mas que a
responsabilidade não seja tão estafante quanto a atividade de quebrar
pedras.
O
que ele afirma é que deve haver uma fusão entre produção e prazer. Se a
necessidade é a mãe das invenções, o ócio é, então, o pai das idéias.
O
grande entrave para a nova base econômica proposta por Domenico é que ela não
mais se fundaria na cumulação de bens materiais, na obsessão pelo trabalho ou
pela produção, o que significa interferir não só em grandes conglomerados e
multinacionais, mas atingir diretamente a cultura de países e, mais
especificamente, o modo de pensar de bilhões de indivíduos educados para se
tornarem produtores-consumidores.
Longe
de ser anacrônica, a teoria de Domenico já encontra adeptos em todo mundo.
Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas
atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Mesmo
àqueles para os quais a idéia do ócio criativo possa parecer intangível, a
leitura ainda será proveitosa por se tratar de uma verdadeira aula de história
da sociedade industrial. no facebook, posta no seu Blog preferido,
coloca um CD, põe os pés para cima e as mãos atrás da cabeça e começa a
organizar como serSão nove horas da manhã e você acabou de acordar, ainda de
pijama, mas já está trabalhando..
Toma
um gole de café, lê alguns e-mail's, da uma passadinha basica no facebook,
posta no seu Blog preferido, coloca um CD, põe os pés para cima e as mãos atrás
da cabeça e começa a organizar como será seu dia de trabalho.
Este
deve ser o sonho de muita gente e é também a descrição perfeita de um
trabalhador moderno segundo a teoria do ócio criativo do sociólogo italiano
Domenico de Masi.
De
Masi, neste livro, afirma que vivemos em uma sociedade, que ele chama de
pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há
distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira
obsessão consumista faz do homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como
um todo.
Ao
constatar que trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia
muito antes do surgimento da industria e de que nossas horas de lazer são mais
uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o
sociólogo propõe a teoria do ócio criativo.
Aqui,
"ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação.
Talvez
a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado
na rede, compondo mentalmente seus versos.
O
ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade,
lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas
dimensões.
Domenico
não prega a diminuição das horas trabalhadas, antes até um aumento, mas que a
responsabilidade não seja tão estafante quanto a atividade de quebrar
pedras.
O
que ele afirma é que deve haver uma fusão entre produção e prazer. Se a
necessidade é a mãe das invenções, o ócio é, então, o pai das idéias.
O
grande entrave para a nova base econômica proposta por Domenico é que ela não
mais se fundaria na cumulação de bens materiais, na obsessão pelo trabalho ou
pela produção, o que significa interferir não só em grandes conglomerados e
multinacionais, mas atingir diretamente a cultura de países e, mais
especificamente, o modo de pensar de bilhões de indivíduos educados para se
tornarem produtores-consumidores.
Longe
de ser anacrônica, a teoria de Domenico já encontra adeptos em todo mundo.
Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas
atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Mesmo
àqueles para os quais a idéia do ócio criativo possa parecer intangível, a
leitura ainda será proveitosa por se tratar de uma verdadeira aula de história
da sociedade industrial. seu dia de trabalho.
Este
deve ser o sonho de muita gente e é também a descrição perfeita de um
trabalhador moderno segundo a teoria do ócio criativo do sociólogo italiano
Domenico de Masi.
De
Masi, neste livro, afirma que vivemos em uma sociedade, que ele chama de
pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há
distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira
obsessão consumista faz do homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como
um todo.
Ao
constatar que trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia
muito antes do surgimento da industria e de que nossas horas de lazer são mais
uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o
sociólogo propõe a teoria do ócio criativo.
Aqui,
"ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação.
Talvez
a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado
na rede, compondo mentalmente seus versos.
O
ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade,
lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas
dimensões.
Domenico
não prega a diminuição das horas trabalhadas, antes até um aumento, mas que a
responsabilidade não seja tão estafante quanto a atividade de quebrar
pedras.
O
que ele afirma é que deve haver uma fusão entre produção e prazer. Se a
necessidade é a mãe das invenções, o ócio é, então, o pai das idéias.
O
grande entrave para a nova base econômica proposta por Domenico é que ela não
mais se fundaria na cumulação de bens materiais, na obsessão pelo trabalho ou
pela produção, o que significa interferir não só em grandes conglomerados e
multinacionais, mas atingir diretamente a cultura de países e, mais
especificamente, o modo de pensar de bilhões de indivíduos educados para se
tornarem produtores-consumidores.
Longe
de ser anacrônica, a teoria de Domenico já encontra adeptos em todo mundo.
Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas
atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Mesmo
àqueles para os quais a idéia do ócio criativo possa parecer intangível, a
leitura ainda será proveitosa por se tratar de uma verdadeira aula de história
da sociedade industrial.
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Indicamos: O Ócio Criativo de Domenico de Masi |